sábado, 13 de outubro de 2012

Moça, não cuspa para cima...

Mente fervilhando de idéias nas últimas semanas e nada de colocá-las no papel. Aí, a pessoa aqui lembra que ainda tem um blog... Por outro lado, é preguiçosa para escrever. E não devia, não devia, não devia! Porém, digo que é mais medo do que preguiça. Ultimamente, leio textos muito bons na internet, o que influencia na hora que começo a escrever. É um dos meus grandes defeitos: tenho receio em mostrar o que escrevo, pois nunca acho bom o suficiente, acho que é medíocre e que nunca escreverei tão bem quanto os outros. Quando digo escrever bem, refiro-me a textos com o mínimo de coerência, com estilo próprio e bem argumentados; tenho verdadeira e estimada admiração por quem domina a arte de escrita. Talvez seja uma "opressão da intelectualidade alheia"; ou seja, me sinto "oprimida" por quem sabe exprimir com clareza, estilo e boa argumentação o que pensa. Contudo, este não é o assunto de hoje aqui.

Pergunta: o que medievalidade portuguesa, biscoito de banana com canela e o Twitter têm em comum?

A princípio, nada! Só quem me conhece um pouquinho melhor sabe que existe uma relação entre as três coisas citadas. E não é um tweet sobre medievalidade portuguesa, postado enquanto eu comia biscoitos de banana com canela.

Explicando a relação: todas as três coisas tem a ver com uma mudança de ideia ou atitude. Também significam que ninguém é estático e que é difícil de acreditar quando alguém fala "sou a mesma pessoa de cinco anos atrás". Minha pergunta: tem certeza? Você jura que não é afetada ou afetado pelo o que ocorre em volta? Nunca passou por situações que colocaram seus pensamentos a prova? Eu duvido!

É como o método científico: só descobrimos quando pomos à prova nossas teses. A tese nº 1: eu dizia que jamais estudaria medievalidade portuguesa. Eis que, alguns anos depois, as circunstâncias acadêmicas me levaram a começar estudos sobre o assunto. Culpa da dificuldade em encontrar bibliografia no Brasil para determinadas regiões do ocidente europeu. Perdi o preconceito com o tema, basta fazer uma nova abordagem. A propósito, o tema do meu projeto de mestrado é estabelecer uma comparação entre Inglaterra e Portugal no momento que ambas monarquias feudais outorgam leis que regulam a força de trabalho.

Tese nº 2: eu não gosto de comidas feitas com banana. Sempre acho que há o risco dela ficar doce demais e, consequentemente, enjoativo. Só que provei, dias atrás, um biscoito de banana com canela. Achei o biscoito gostoso e quase acabei com o pacote inteiro. Detalhe: como era um daqueles pacotes oriundos daquelas com três pacotes, provei sem saber qual era o sabor do biscoito. Só descobri quando minha mãe disse "você comendo biscoito de banana?!?!". Fato que fiz uma cara de envergonhada na hora! E quem disse que não podemos mudar de ideia quanto à comidas?

Tese nº 3: isso aqui já explica muita coisa. Eu era uma grande crítica do twitter...até o ano passado, quando fiz a minha conta. Não sou uma twiteira frenética, mas aprendi que dá para escrever coisas relevantes em 140 caracteres e que dá para repassar muita informação interessante. E dá para seguir muita gente interessante!

Mas eu continuo gostando dos Beatles, dos Stones e achando indie rock muito chato! Opa! Eu baixei, gravei e emprestei o primeiro disco do Artic Monkeys...


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